VIRADA CULTURAL EM S.PAULO
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Azul
COMPARTILHANDO COM AMIGOS
Não é motivo para não querê-las.
Que tristes os caminhos, se não fora
A presença distante das estrelas.
Mario Quintana.
eu ouvi no rádio hj de manhã
Voce compra o que não precisa
com o dinheiro que voce não tem
Para mostrar para as pessoas
o que voce não é.
TOME POSSE DA VIDA
Tome posse da vida, tome gosto pelo dia,
antes que ele se perca pelo ralo das reclamações.
Tome as rédeas e a direção do seu futuro,
que passa invariavelmente pelo "agora".
E é nesse momento que você pode decidir,
que você pode transformar,
mostrar a sua vontade,
ou deixar a correnteza te arrastar,
levando por caminhos tortuososde difícil regresso.
Vai!Hoje é aquele dia especial, onde até o que começa errado pode ser transformado,onde o seu sorriso pode fazer a diferença.
Levanta!
Molde o dia com os teus sonhos mais antigos, diga para a esperança que você está pronto,
fala para o amor que você o quer, peça para o sucesso te visitar,
diga para o desejo não ir embora, ouça a canção da fé que fala: confia!
e segue adiante, sem medo!
E assim, embalado pela certeza,
que você possa despertar o seu "eu",
esse ser iluminado pelas estrelas
coração enorme que já não cabe em si mesmo,
e fazer desse dia, um dia de revolução,do encontro entre o que está desejando,
e aquilo que pode render com alegria.
Vitória é o nome do nosso esforço,
do nosso empenho em busca da felicidade,
que merecemos e vamos conquistar.
"Vitória é o apelido do seu nome.
"Não desista de ser feliz!
Paulo Roberto Gaefke
Ônus
A esperança me chama,
e eu salto a bordo
como se fosse a primeira viagem.
Se não conheço os mapas,
escolho o imprevisto:
qualquer sinal é um bom presságio.
Seja como for, eu vou,
pois quase sempre acredito:
ando de olhos fechados
feito criança brincando de cega.
Mais de uma vez saio ferida
ou quase afogada,
mas não desisto.
A dor eventual é o preço da vida:
passagem, seguro e pedágio.
Lya Luft
19 de Abril - Dia do índio
19 de abril de 1940 foi a data em que os delegados indígenas se reuniram pela 1ª vez em assembléia no Congresso Interamericano. Todos os países da América foram convidados a participar dessa celebração.
Reunida em Patzcuaro (México), a assembléia aprovou, entre outras propostas, o estabelecimento do Dia do Índio pelos governos dos países americanos. Este dia seria dedicado ao estudo do problema do índio atual pelas diversas instituições de ensino.
Apesar da maioria dos brasileiros ter a impressão de viver em um país onde só se fala o português, o Brasil é na verdade um mosaico de idiomas: nele são aprendidas como línguas maternas cerca de 200 línguas. Alguns completamente exógenas como, por exemplo, algumas línguas européias (dialetos alemães ou ucranianos falados por comunidades no sul do país). A maioria dessas outras línguas, no entanto, são indígenas.
O tupi era a língua indígena mais falada no tempo do descobrimento do Brasil, em 1500. Teve sua gramática estudada pelos padres jesuítas, que a registraram. Era também chamada de língua Brasílica. O padre José de Anchieta publicou uma gramática, em 1595, intitulada Arte de Gramática da Língua mais usada na Costa do Brasil.
O tupi é considerado extinto hoje e deu origem a dois dialetos, considerados línguas independentes: a língua geral paulista e o nheengatú (língua geral amazônica). Esta última ainda é falada até hoje na Amazonia .
Apesar de suas muitas transformações, o Nheengatú continua sendo falado nos dias de hoje, especialmente na bacia do rio Negro (rios Uaupés e Içana). Além de ser a língua materna da população cabocla, mantém o caráter de língua de comunicação entre índios e não-índios, ou entre índios de diferentes línguas.
A língua tupi é aglutinante (uma frase é dita em uma palavra), não possui artigos, como o Latim e não flexiona em gênero e nem em número. Um bom exemplo do tupi é: Paranapiacaba = parana+epiaca+caba, mar+ver+lugar+onde. Ou, lugar de onde se vê o mar, a vila fica a 40km de São Paulo, bem na Serra do Mar e de lá se avista a Baixada Santista.
O tupi é a língua indígena mais bem-documentada e preservada que temos, e é importante para se entender a cultura brasileira. “O brasileiro já nasce falando tupi, mesmo sem saber".
O português falado em Portugal diferencia-se do nosso principalmente por causa das expressões em tupi que incorporamos. Essa incorporação é tão profunda que nem nos damos conta dela. Mas é isso o que faz a nossa identidade nacional. Depois do português, o tupi é a segunda língua a nomear lugares no País.
A lista de nomes é extensa e continua aumentando. Há milhares de expressões, como:
- Ficar com nhenhenhém – que quer dizer falando sem parar, pois nhe’eng é falar em tupi.
- Chorar as pitangas – pitanga é vermelho em tupi; então, a expressão significa chorar lágrimas de sangue.
- Cair um toró – tororó é jorro d’água em tupi, daí a música popular “Eu fui no Itororó, beber água e não achei”.
- Ir para a cucuia - significa entrar em decadência, pois cucuia é decadência em tupi.
- Velha coroca é velha resmungona – kuruk é resmungar em tupi.
- Socar – soc é bater com mão fechada.
- Peteca - vem de petec que é bater com a mão aberta.
- Cutucar - espetar é cutuc.
- Sapecar - é chamuscar é sapec, daí sapecar e sapeca.
- Catapora – marca de fogo, tatá em tupi é fogo.
O significado de grande parte dos nomes de lugares só se sabe com o tupi. Como nomes de bairros da cidade de São Paulo.
- Pari é canal em que os índios pescavam,
- Mooca é casa de parentes,
- Ibirapuera é árvore antiga,
- Jabaquara é toca dos índios fugidos,
- Mococa é casa de bocós – bocó é tupi.
Fonte: Sylvia Estrella. "HowStuffWorks - Quantas línguas indígenas se falam no Brasil?".
Cultura de Paz
Fala-se muito em violência e ela é real.
Recentemente, tivemos a perda brutal de uma das jilós, assassinada de modo vil e impiedoso.
Cada vez mais nós nos sentimos impotentes e o que se vê estampado no rosto da maior parte das pessoas é o medo.
Mas não só medo.
Vemos também um sentimento imenso de insegurança e de desconfiança em relação ao futuro.
Sentimos que o cerco está se fechando e que, a cada dia, a violência chega perto de nós.
É preciso fazer alguma coisa.
Mas o quê?
Penso que, se não nos sentimos capazes de adotar medidas que fulminem de vez com a violência, nem por isso devemos deixar de agir de modo a combatê-la veementemente.
E isso é perfeitamente possível, por meio de nossa conduta individual.
Por mais insignificantes que sejam nossas ações, somadas elas valem muito.
É preciso infundir em cada um de nossos atos uma Cultura de Paz!
É preciso ensinar essa Cultura de Paz às nossas crianças!
E o que seria isso?
Cultura de Paz é um conceito criado pela ONU, que se apóia em 6 pilares fundamentais:
- Respeitar a Vida;
- Rejeitar a Violência;
- Ser Generoso;
- Ouvir para Compreender;
- Preservar o Planeta;
- Redescobrir a Solidariedade.
Se cada cidadão incorporasse no seu dia a dia esses preceitos aparentemente tão simples, certamente o mundo seria bem melhor.
Que tal tentar?
Vamos?
PI e Phi
É o irracional mais famoso da história, com o qual se representa a razão
constante entre o perímetro de qualquer circunferência e o seu diâmetro
(equivale a
3.141592653589793238462643383279502884197169399375...
e é conhecido "vulgarmente" como 3,1416 ).
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Não confundir com o número Phi que corresponde a 1,618.
O número Phi (letra grega que se pronuncia "fi") apesar de não ser
tão conhecido, tem um significado muito mais interessante.
Durante anos o homem procurou a beleza perfeita, a proporção ideal.
Os gregos criaram então o rectângulo de ouro.
Era um rectângulo, do qual havia-se proporções...
do lado maior dividido pelo lado menor e a partir dessa proporção
tudo era construído.
Assim eles fizeram o Pathernon... a proporção do rectângulo que
forma a face central e lateral.
A profundidade dividida pelo comprimento ou altura, tudo seguia
uma proporção ideal de1,618.
Os Egípcios fizeram o mesmo com as pirâmides cada pedra era 1,618
menor do que a pedra de baixo, a de baixo era 1,618 maior que a de cima,
que era 1,618 maior que a da 3a fileira e assim por diante.
Bom, durante milénios, a arquitectura clássica grega prevaleceu
O retângulo de ouro era padrão, mas depois de muito tempo veio a construção gótica com
formas arredondadas que não utilizavam retângulo de ouro grego.
Mas em 1200... Leonardo Fibonacci um matemático que estudava o crescimento das populações de coelhos
criou aquela que é provavelmente a mais famosa sequência matemática, a Série de Fibonacci.
A partir de 2 coelhos, Fibonacci foi contando como eles aumentavam a partir da reprodução
de várias gerações e chegou a uma sequência onde um número é igual
a soma dos dois números anteriores: 1 1 2 3 5 8 13 21 34 55 89...
1
1+1=2
2+1=3
3+2=5
5+3=8
8+5=13
13+8=21
21+13=34
E assim por diante.....
Aí entra a 1ª "coincidência"; proporção de crescimento
média da série é... 1,618.
Os números variam, um pouco acima às vezes, um pouco abaixo,
mas a média é 1,618, exatamente a proporção das pirâmides
do Egipto e do rectângulo de ouro dos gregos.
Então, essa descoberta de Fibonacci abriu uma nova ideia de tal proporção que
os cientistas começaram a estudar a natureza em termos matemáticos e começaram a descobrir coisas fantásticas.
-A proporção de abelhas fêmeas em comparação com abelhas machos numa colmeia é de 1,618;
-A proporção que aumenta o tamanho das espirais de um caracol é de 1,618;
-A proporção em que aumenta o diâmetro das espirais sementes de
um girassol é de 1,618;
A proporção em que se diminuem as folhas de uma árvore a medida
que subimos de altura é de 1,618;
-E não só na Terra se encontra tal proporção.
Nas galáxias as estrelas se distribuem em torno de um astro principal numa espiral
obedecendo à proporção de 1,618 também por isso, o número
Phi ficou conhecido como
A DIVINA PROPORÇÃO.
Porque os historiadores descrevem que foi a beleza perfeita que
Deus teria escolhido para fazer o mundo?
Bom, por volta 1500 com a vinda do Renascentismo à cultura clássica
voltou à moda... Michelangelo e, principalmente, Leonardo da Vinci,
grandes amantes da cultura pagã, colocaram esta proporção natural
em suas obras.
Mas Da Vinci foi ainda mais longe; ele, como cientista, pegava
cadáveres para medir a proporção do seu corpo e descobriu que
nenhuma outra coisa obedece tanto a DIVINA PROPORÇÃO do
que o corpo humano...
obra prima de Deus.
Por exemplo:
- Meça sua altura e depois divida pela altura do seu
umbigo até o chão;
O resultado é 1,618.
- Meça seu braço inteiro e depois divida pelo tamanho do seu cotovelo
até o dedo;
O resultado é 1,618.
- Meça seus dedos, ele inteiro dividido pela dobra central até a ponta
ou da dobra central até a ponta dividido pela segunda dobra.
O resultado é 1,618;
-Meça sua perna inteira e divida pelo tamanho do seu joelho até o chão.
O resultado é 1,618;
-A altura do seu crânio dividido pelo tamanho da sua mandíbula até o alto da cabeça.
O resultado 1,618;
- Da sua cintura até a cabeça e depois só o tórax.
O resultado é 1,618;
(Considere erros de medida da régua ou fita métrica que não são objectos acurados de medição).
Tudo, cada osso do corpo humano é regido pela Divina Proporção.
Seria Deus, usando seu conceito maior de beleza em sua maior criação
feita a sua imagem e semelhança?
Coelhos, abelhas, caramujos, constelações, girassóis, árvores, arte e o homem;
São coisas teoricamente diferentes, todas ligadas numa proporção em comum.
Então até hoje essa é considerada a mais perfeita das proporções.
Meça seu cartão de crédito, largura / altura, seu livro, seu jornal, uma foto revelada.
(Lembre-se: considere erros de medida da régua ou fita métrica que não são objetos acurados de medição).
Encontramos ainda o número Phi nas famosas sinfonias como a 9ª de Beethoven e em outras diversas obras.
Então, isso tudo seria uma coincidência?...
ou seria o conceito de Unidade com todas as coisas sendo cada vez mais esclarecido para nós?
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Poema Nu
Entre lágrimas de nudez morreremos.
No entretanto, o corpo hiberna na condenação ao pudor desejado.
Fecha-se como um livro de páginas censuradas.
Como uma ilha de ninfas amaldiçoadas, castra-se.
Como o medo que se esconde num cálice de fogo gelado.
Escrevo-me nu.
Tal como este poema.
Sou princípio de lágrima.
O poema, esse, desconhece a nudez das cinzas.
Lê-me como palavra.
(desconheço o autor)
PASTILHAS
Matar o sonho é matarmo-nos.
É mutilar a nossa alma.
O sonho é o que temos de realmente nosso, de impenetravelmente e inexpugnavelmente nosso.
OS VOTOS
Desejo depois que não seja só, mas que se for, saiba ser sem desesperar.
Desejo também que tenha amigos e que, mesmo maus e inconseqüentes, sejam corajosos e fiéis,
E que em pelo menos um deles você possa confiar, que confiando, não duvide de sua confiança.
E porque a vida é assim, desejo ainda que você tenha inimigos, nem muitos nem poucos,Mas na medida exata para que, algumas vezes, você se interpele a respeito de suas próprias certezasE que entre eles haja pelo menos um que seja justo, para que você não se sinta demasiadamente seguro.
Desejo, depois, que você seja útil, não insubstituivelmente útil,Mas razoavelmente útil. E que nos maus momentos, quando não restar mais nada,Essa utilidade seja suficiente para manter você de pé. Desejo ainda que você seja tolerante,não com os que erram pouco, porque isso é fácil, mas com aqueles que erram muito e irremediavelmente,E que essa tolerância não se transforme em aplauso nem em permissividade,Para que assim fazendo um bom uso dela, você dê também um exemplo para os outros.
Desejo que você, sendo jovem, não amadureça depressa demais e que, sendo maduro,não insista em rejuvenescer e que, sendo velho, não se dedique a desesperar.Porque cada idade tem o seu prazer e a sua dor eé preciso deixar que eles escorram dentro de nós.
Desejo, por sinal, que você seja triste, mas não o ano todo,nem em um mês e muito menos numa semana, mas apenas por um dia.Mas que nesse dia de tristeza, você descubra que o riso diário é bom,o riso habitual é insosso e o riso constante é insano.
Desejo que você descubra com o máximo de urgência, acima e a despeito de tudo,Talvez agora mesmo, mas se for impossível, amanhã de manhã, que existem oprimidos, injustiçados e infelizes,e que estão à sua volta, porque seu pai aceitou conviver com eles.E que eles continuarão à volta de seus filhos, se você achar a convivência inevitável.
Desejo ainda que você afague um gato, que alimente um cãoe ouça pelo menos um joão-de-barro erguer triunfante o seu canto matinal.Porque assim você se sentirá bem por nada.
Desejo também que você plante uma semente,por mais ridícula que seja, e acompanhe o seu crescimento dia-a-dia,para que você saiba de quantas muitas vidas é feita uma árvore.
Desejo, outrossim, que você tenha dinheiro, porque é preciso ser prático.E que, pelo menos uma vez por ano, você ponha uma porção dele na sua frente e diga:Isso é meu. Só para que fique bem claro quem é dono de quem.
Desejo ainda que você seja frugal, não inteiramente frugal,não obcecadamente frugal, mas apenas usualmente frugal.Mas que esse frugalismo não impeça você de abusar quando o abuso se impõe.
Desejo também que nenhum dos seus afetos morra, por ele e por você.Mas que, se morrer, você possa chorar sem se culpar e sofrer sem se lamentar.
Desejo, por fim, que sendo mulher você tenha um bom homem,E que sendo homem, tenha uma boa mulher.E que se amem hoje, amanhã, depois, no dia seguinte, mais uma vez,E novamente, de agora até o próximo ano acabar,E que quando estiverem exaustos e sorridentes,ainda tenham amor para recomeçar.
E se isso só acontecer, não tenho mais nada para desejar. ”
( Sergio Jockymann - 1978/*** )
Você vive a sua casa?
Um amigo outro dia me disse ser uma pena o fato de as lojas não venderem um produto chamado aconchego. O famoso “ar de estou em casa”, gostosura máxima da vida entre quatro paredes e que, realmente, nunca esteve disponível no mercado. Porque se desse para comprar “clima de casa”... Aí sim é que ninguém ia viver a casa. Era só mais uma peça para mandar embrulhar e que poderia, com sorte, ser parcelada em até três vezes sem juros. Muito chato isso...
O gostoso da casa vivida é justamente ter de vivenciar tudo o que se pode por lá. É chamar os amigos para uma tarde de ócio criativo em volta da mesa de centro da sala, no chão mesmo e, preferencialmente, sem sapatos. Também é providenciar eventos festivos das mais variadas procedências, sem motivo – só por conta da vontade de juntar quem se gosta mesmo.
Dá trabalho, é verdade. Tem que pegar a lista de telefones, ligar pra todo mundo, ir pra cozinha fazer café, encomendar uma pizza pelo telefone, atender a campainha... Uma loucura! Mas quem disse que viver é simples? Viver a casa é um ofício, como outro qualquer. E que não tem prazo de validade. Aposentadoria da casa, nem pensar. Porque a casa é vivida até quando se vive dentro dela mesmo. E se você soubesse quanta gente mora e não vive em casa... Iria tomar um susto daqueles. Ah se ia!
E tem mais algumas coisas. Casa vivida não é perfeita. Não senhora. Uma casa com história pra contar tem parede rabiscada. E tem gente que não tem filhos por isso, sabia? Tem ainda sofá rasgado na beirada (culpa do gato, destruidor natural de mobílias). E tem outros que não adotam um bichano por isso, mais uma surpresa pra você. Tem parede que precisa mudar de cor, sempre. Porque tinta envelhece, junto com as pessoas da casa. E precisa ser reciclada com certa constância, como a gente faz com nossas roupas, com o make nosso de todo dia, com o cabelo que precisa ser cortado, pintado e penteado – não necessariamente nessa ordem.
Você imaginou que viver a casa fosse uma atividade tão complexa? E é justamente por isso que é gostosa. Tudo o que é muito fácil, acessível de mais, perde a graça. É assim no amor, no trabalho. Na nossa casa não podia ser diferente. Ainda bem!
(texto de Cris Campos da "Casa da Cris")
A origem dos ovos de Páscoa
Os chineses e os persas, assim como os romanos e algumas tribos germânicas, consideravam o ovo um símbolo de vida e do renascimento de cada primavera após a noite invernal, razão pela qual o adotaram como objeto de culto e de veneração.
A movimentação dos astros, principalmente o Sol, assim como o ciclo das estações, eram de importância vital para as civilizações antigas baseadas na agricultura, o que explica a presença deste símbolo universal em diversas festividades anuais, especialmente nas ligadas à primavera.
Vários povos, como os chineses, os persas e os gauleses, pintavam ovos de diversas aves com cores vivas para evocar o sol da primavera, que aparece nesta época do ano no hemisfério norte, e que para os antigos representava um retorno à vida.
O ovo como símbolo de renascimento também estava presente nas antigas cerimônias da Pesach, a Páscoa judaica, quando se celebra o momento em que o anjo exterminador passou por sobre as moradias dos judeus escravizados no Egito, cujas portas haviam sido marcadas por ordem de Jeová para que escapassem do castigo divino contra os egípcios.
Este rito hebraico foi absorvido pelo cristianismo, religião na qual a tragédia litúrgica da crucificação, morte e ressurreição de Jesus Cristo se entrelaça também com rituais pagãos ligados à fertilidade e à idéia de ressurreição.
Em muitos destes ritos arcaicos, aparecia o símbolo milenar do ovo, arquétipo que, desde o alvorecer da humanidade, leva consigo a magia e o mistério do ressurgir periódico da vida.
Na Alta Idade Média, os cristãos adotaram o ovo como símbolo para festejar a ressurreição de Jesus Cristo na Páscoa de cada primavera boreal (hemisfério norte), depois dos sacrifícios que os fiéis se impõem durante a Quaresma.
Ovos de Páscoa feitos de chocolate, muito semelhantes aos que conhecemos hoje, surgiram inicialmente nos Estados Unidos no final do século XIX, e a partir daí se espalharam pelo mundo como um produto industrial, junto com a lenda do "Coelho da Páscoa", segundo a qual um coelho esteve preso com Jesus no Santo Sepulcro, tendo presenciado a sua ressurreição.
Ao sair dali, o animal teria sido o mensageiro da boa nova, e distribuiu entre os primeiros cristãos ovos pintados com cores vivas, que representavam a magia do renascimento, do retorno à vida.
Embora esta história, provavelmente medieval, não pareça estar ligada a nenhuma tradição cristã, cabe lembrar que o coelho era para os antigos, assim como o ovo, um símbolo de fertilidade e vida.
A partir do século XX, o Ovo de Páscoa adotou definitivamente o chocolate como matéria-prima e rapidamente de tornou um objeto de consumo que movimenta milhões de dólares, mas cuja origem mais remota poucas pessoas conhecem.
Terremotos
TERREMOTOS
Dizem que passado o terremoto de Lisboa (1755), o Rei perguntou ao General o que se havia de fazer. Ele respondeu ao Rei:
'Sepultar os mortos,
cuidar dos vivos e fechar os portos'.
Essa resposta simples, franca e direta tem muito a nos ensinar. Muitas vezes temos em nossa vida 'terremotos' avassaladores. O que fazer? Exatamente o que disse o General:
'Sepultar os mortos,
cuidar dos vivos e fechar os portos'.
E o que isso quer dizer para a nossa vida?
Sepultar os mortos significa que não adianta ficar reclamando e chorando o passado. É preciso 'sepultar' o passado. Colocá-lo debaixo da terra. Isso significa 'esquecer' o passado. Enterrar os mortos.
Cuidar dos vivos significa que, depois de enterrar o passado, em seguida temos que cuidar do presente. Cuidar do que ficou vivo. Cuidar do que sobrou. Cuidar do que realmente existe. Fazer o que tiver que ser feito para salvar o que restou do terremoto.
Fechar os portos significa não deixar as 'portas' abertas para que novos problemas possam surgir ou 'vir de fora' enquanto estamos cuidando e salvando o que restou do terremoto de nossa vida. Significa concentrar-se na reconstrução, no novo.
É assim que a história nos ensina. Por isso a história é 'a mestra da vida'. Portanto, quando você enfrentar um terremoto, não se esqueça:
enterre os mortos,
cuide dos vivos e feche os portos.
Recebi hoje da minha prima que mora na Itália. Bonito!
Macho e Fêmea
vc já viu isso?
alguma vez vc reclamou de viver apertado?
pois olha que por esse mundo afora tem gente que vive assim!
[encontrei lá no blog da Marina]
SAUDADE 1899- (Pinacoteca do est.S.Paulo)
Itu, 8 de maio de 1850
Piracicaba, 13 de novembro de 1899
Era o mais autêntico e genuíno representante do tradicional tipo paulista. Mas sem nenhum traquejo de homem de cidade. Falava como os primitivos provincianos e tal qual estes vestia-se, andava, retraía-se. Mas isso não impediria que fizesse um curso brilhantíssimo, durante o qual recebeu diversas premiações em desenho figurado, pintura histórica e modelo vivo, inclusive, em 1874, a grande medalha de ouro com o quadro Ressurreição do Senhor.(Silva, Gastão Pereira da. Almeida Junior. Sua vida e sua obra. São Paulo: Editora do Brasil, 1946)
Um dia estará ,nobremente na parede de minha sala.(Mercia)
PASTILHAS
Sou como você me vê.
Posso ser leve como uma brisa ou forte como uma ventania,
Depende de quando e como você me vê passar.
Clarice Lispector
Tanta vida!
Minha mãe fez 84 anos, ontem.
E eu agradeço à vida por tê-la em minha vida e ter aprendido com ela a agradecer...
aprendendo sempre
Esta semana foi a última que trabalhei na Tudor House. Vou sentir saudade, foi um ano de muita experiência, muito aprendizado e ainda a possibilidade de conhecer gente que agora faz parte da minha vida. Pude também contribuir com um pouco da minha criatividade, criei o blog da loja, ajudei em projetos de mudança do conceito da Tudor, isto é, deixei minha marquinha lá. Ah, fiz muitas e muitas fotos.
Já trabalhei em tantos lugares e sempre fica a saudade, só as coisas boas ficam...
O meu primeiro trabalho que fui remunerada foi quando eu tinha 18 anos e trabalhei no Censo, e com o dinheiro abri minha primeira conta no banco, foi um orgulho! Fui numa boutique e comprei uma blusa preta de linha, era chic e com o meu dinheiro!
Durante a faculdade me virava de qualquer jeito para ter uns trocos, fazia tricô, bijouterias, inventava moda (já aparecia alí meu espirito de vendedora...rs). Fui também revisora de uma revista de advocacia, era um saco de serviço, fazia de noite morrendo de sono, mas eu ganhava o meu dinheiro.
Depois de formada em Psicologia trabalhei em hospitais psiquiatricos, clinica de repouso de velhinhos, clinica de drogados, clinica para gestantes, comecei minha formação em Psicanálise, tive 3 consultórios, estudava muito e a grana era pouca, não deu pra continuar a formação.
Foi então que mudei de área, isso foi há pouco mais de 20 anos. Por força das circunstâncias tive que ajudar meu marido - na época, meu segundo marido - na marcenaria que ele tinha acabado de montar. Ele foi exilado político, viveu na Suécia, veio com idéias bacanas de mobiliário e eu me envolvi tanto que me tornei sócia e trabalhamos 18 anos desenhando e produzindo móveis muito especiais, me apaixonei pela madeira, pelo design, por decoração. Foi assim que cheguei até onde estou, e aprendendo sempre. Aprendi o que sei no 'chão da fábrica', aprendi a desenhar, estudei História da Arte, e acumulei bastante literatura da área, e continuo aprendendo, procurando informação e inspiração para criar.
Na separação vendemos a marcenaria - ela existe lá em Campinas, a Terra Contemporânea - e eu fui trabalhar numa linda loja de móveis feitos com madeira de demolição, a Vovó Passou Por Aqui, e lá tive bons momentos, conheci gente boa, aprendí muito mais. Trabalhei também em outra loja do mesmo estilo, a Casa da Villa, amigos queridos.
Com meu irmão trabalhei um tempo no escritório de arquitetura dele, pude aprender mais um tantão de coisas, com obras, com clientes, com fornecedores, mais experiência para meu curriculo.
E enfrentei até um trabalho numa empresa de cesta básica, foram alguns meses um pouco difíceis, alí foi complicado porque eu tinha dificuldade pelo estilo da coisa, pessoas de jeito muito diferente do meu, não sei se me entendem... Mas passou e valeu a experiência, aprendi também.
Agora estou deixando esse trabalho para seguir em frente meu caminho. Sei que ainda tenho muito pra fazer, muitos sonhos e planos, a cabeça cheia de idéias e muito pique para recomeçar, agora num lugar onde há muito esperávamos. E vamos nós!
PASTILHAS
embora haja tantos desencontros pela vida.
(Vinicius de Moraes)
... Não basta abrir a janela
para ver os campos e o rio.
Não é bastante não ser cego
para ver as árvores e as flores.
É preciso também não ter filosofia nenhuma.
Com filosofia não há árvores: há idéias apenas.
Há só cada um de nós, como uma cave.
Há só uma janela fechada, e todo o mundo lá fora;
e um sonho do que se poderia ver se a janela se abrisse,
que nunca é o que se vê quando se abre a janela...
(Alberto Caieiro)
Como acabar com o Stress no Trabalho
No lugar de: nem fodendo!
Usar: não tenho certeza se vai ser possível
No lugar de: tô cagando e andando
Usar: não vejo razão para preocupações
No lugar de: mas que porra eu tenho a ver com essa merda??
Usar: inicialmente, eu não estava envolvido nesse projeto
No lugar de: caralho!
Usar: interessante, hein??
No lugar de: foda-se, não vai dar nem a pau!
Usar: há razões de ordem técnica que impossibilitam a concretização da tarefa
No lugar de: puta merda, viado nenhum me fala nada!
Usar: precisamos melhorar a comunicação interna
No lugar de: e na bundinha, não vai nada??
Usar: talvez eu possa trabalhar até mais tarde
No lugar de: o cara é um bosta
Usar: ele não está familiarizado com o problema
No lugar de: vá pra puta que o pariu!
Usar: desculpe…
No lugar de: vá pra puta que o pariu, seu viado!!
Usar: desculpe, senhor…
No lugar de: bando de filhos da puta
Usar: a matriz não ficou satisfeita com o resultado do trabalho
No lugar de: foda-se! se vira!
Usar: infelizmente, nesse momento estou sobrecarregado com outro projeto e não posso ajudar
No lugar de: puta trabalhinho de corno
Usar: adoro desafios
No lugar de: ah… deu pro chefe?!?
Usar: finalmente reconheceram sua competência
No lugar de: ah, se eu pego o filho da puta que fez isso…
Usar: precisamos reforçar nosso programa de treinamento
No lugar de: essa merda tá indo pro buraco!
Usar: os índices de produtividade da empresa estão apresentando uma queda sensível
No lugar de: agora fudeu de vez
Usar: esse projeto não vai gerar o retorno previsto
No lugar de: eu sabia que ia dar merda
Usar: desculpe, eu poderia ter avisado, caso fosse consultado
No lugar de: cacete!! vai sair cagada de novo!!
Usar: apesar do esforço, teremos outra não conformidade…
Viram como é fácil???