BLOG COLETIVO, os temas são variados.
Tudo começou em 2004 numa comunidade de gente 'madura' do orkut, aos poucos cresceu a amizade e sintonia, apesar de vivermos em diferentes lugares. Participamos da comunidade fechada Jiló com Miolo no orkut, no Facebook, e no blog mostramos nosso 'espírito jiló'.

4feira dia 2-Palestra

Um pneumologista do Hospital Samaritano realiza palestra sobre técnicas e medicamentos capazes de vencer a dependência da nicotina.

-19.30hs no Espaço Russel-rua conselheiro Brotero, 1505-9º andar-São Paulo
fone: 11-3821.5871

fonte folha de sp

VERDADE, o cabelo cai mais no inverno


Nos meses frios, sensores de luz na pele recebem menos luminosidade.Essa mudança diminui o estímulo da divisão celular, o que gera um número menor de fios e ainda enfraquece a raiz.O resultado: além de os fios caírem mais rápidos, eles também nascem mais devagar.

(fonte:folha de spaulo)

Nós escolhemos a lua....40 anos depois

É o We Choose The Moon, que apresenta diversos dados da época como vídeos e fotos. Assim, você pode acompanhar a saga da Apollo 11 rumo a Lua. Para além disso, você pode opinar via twitter, usar os widgets no Facebook, MySpace ou baixar para seu computador. Saiba mais visitando o


http://wechoosethemoon.org/

Desabafo de um idoso


"Estou velho. Não gosto dos sem terra. Dizem que isto é ser reacionário, mas não gosto de vê-los invadindo fazendas, parando estradas, ocupando linhas de trens, quebrando repartições públicas, tentando parar o lento progresso do Brasil.

Estou velho. Não acredito em cotas para negros e índios. Dizem que sou racista. Mas para mim racista é quem julga negros e índios incapazes de competir com os brancos em pé de igualdade. Eu acho que a cor da pele não pode servir de pretexto para discriminar, mas também não devia ser fonte para privilégios imerecidos, provocando cenas ridículas de brancos querendo se passar por negros.

Estou muito velho. Não quero ouvir mais noticias de pessoas morrendo de dengue. Tapo os ouvidos e fecho os olhos, mas continuo a ouvir e ver. Não quero saber de crianças sendo arrastadas em carros por bandidos, ou de uma menininha jogada pela janela em plena flor de idade. Ou de meninos esquartejados pelos pais por serem ‘levados’… Meu coração não tem mais força para sentir emoções. Me sinto mais velho que o Oscar Niemeyer. Ele, velho como é, ainda acredita em comunismo, coisa que deixou de existir. Eu não acredito em nada.

Estou cansado de quererem me culpar por não ser pobre, por ter casa, carro, e outros bens, todos adquiridos com honestidade, por ser amado por minha mulher e filhos. Nada mais me comove…

Estou bem envelhecido. E acabo de cometer mais um erro! Descobri que ainda sou capaz de me comover e de me emocionar.

O patriotismo de uma jovem de Joinville usando a letra do Hino Nacional para mostrar o seu amor pelo Brasil me comoveu.


Na cidade de Joinville houve um concurso de redação na rede municipal de ensino. O título recomendado pela professora foi: ‘Dai pão a quem tem fome’. Incrível, mas o primeiro lugar foi conquistado por uma menina de apenas 14 anos de idade. E ela se inspirou exatamente na letra de nosso Hino Nacional para redigir um texto, que demonstra que os brasileiros verde amarelos precisam perceber o verdadeiro sentido de patriotismo. Leiam o que escreveu essa jovem. É uma demonstração pura de amor à Pátria e uma lição a tantos brasileiros que já não sabem mais o que é este sentimento cívico.


"Certa noite, ao entrar em minha sala de aula, vi num mapa-mundi, o nosso Brasil chorar: O que houve, meu Brasil brasileiro? Perguntei-lhe! E ele, espreguiçando-se em seu berço esplêndido, esparramado e verdejante sobre a América do Sul, respondeu chorando, com suas lágrimas amazônicas: Estou sofrendo. Vejam o que estão fazendo comigo… Antes, os meus bosques tinham mais flores e meus seios mais amores. Meu povo era heróico e os seus brados retumbantes. O sol da liberdade era mais fúlgido e brilhava no céu a todo instante.

Onde anda a liberdade, onde estão os braços fortes? Eu era a Pátria amada, idolatrada. Havia paz no futuro e glórias no passado. Nenhum filho meu fugia à luta. Eu era a terra adorada e dos filhos deste solo era a mãe gentil. Eu era gigante pela própria natureza, que hoje devastam e queimam, sem nenhum homem de coragem que às margens plácidas de algum riachinho, tenha a coragem de gritar mais alto para libertar-me desses novos tiranos que ousam roubar o verde louro de minha flâmula. Eu, não suportando as chorosas queixas do Brasil, fui para o jardim. Era noite e pude ver a imagem do Cruzeiro que resplandece no lábaro que o nosso país ostenta estrelado. Pensei… Conseguiremos salvar esse país sem braços fortes? Pensei mais… Quem nos devolverá a grandeza que a Pátria nos traz? Voltei à sala, mas encontrei o mapa silencioso e mudo, como uma criança dormindo em seu berço esplêndido."

Mesmo que ela seja a ultima brasileira patriota, valeu a pena viver para ler o texto. Por isso estou enviando para vocês. Detesto correntes na Internet…mas agora que me tornei um velho emocionado, vou romper com este hábito. De alguém que ama muito o Brasil."

Desconheço a autoria.

Palestra- Dor nas costas

O Hospital Samaritano oferece uma palestra sobre dores nas costas com o ortopedista Ivan Ferraretto.
O médico abordará exercícios especiais, hábitos saudáveis e dicas de postura.

4feira dia 19 às 19.30hs

(11) 3821.5871 ou email: centroestudos@samaritano.org.br

(folha sp)

Duas bolas, por favor


Não há nada que me deixe mais frustrada do que pedir sorvete de sobremesa,contar os minutos até ele chegar e aí ver o garçom colocar na minha frente uma bolinha minúscula do meu sorvete preferido.
Uma só.

Quanto mais sofisticado o restaurante,menor a porção da sobremesa.
Aí a vontade que dá é de passar numa loja de conveniência, comprar um litro de sorvete bem cremoso e saborear em casa com direito a repetir quantasvezes a gente quiser, sem pensar em calorias, boas maneiras ou moderação.

O sorvete é só um exemplo do que tem sido nosso cotidiano.

A vida anda cheia de meias porções, de prazeres meia-boca, de aventuras pela metade..
A gente sai pra jantar, mas come pouco.

Vai à festa de casamento, mas resiste aos bombons.

Conquista a chamada liberdade sexual, mas tem que fingir que é difícil(a imensa maioria das mulheres continua com pavor de ser rotulada de 'fácil').

Adora tomar um banho demorado, mas se contém pra não desperdiçar os recursos do planeta.

Quer beijar aquele cara 20 anos mais novo, mas tem medo de fazer papel ridículo.

Tem vontade de ficar em casa vendo um DVD, esparramada no sofá, mas se obriga a ir malhar.
E por aí vai.

Tantos deveres, tanta preocupação em 'acertar', tanto empenho em passar na vida sem pegar recuperação...

Aí a vida vai ficando sem tempero,politicamente correta e existencialmente sem-graça, enquanto a gente vai ficando melancolicamente sem tesão...

Às vezes dá vontade de fazer tudo 'errado'.
Deixar de lado a régua,o compasso, a bússola, a balança e os 10 mandamentos.

Ser ridícula, inadequada, incoerente e não estar nem aí pro que dizem e o que pensam a nosso respeito.
Recusar prazeres incompletos e meias porções.

Até Santo Agostinho, que foi santo, uma vez se rebelou e disse uma frase mais ou menos assim:
'Deus, dai-me continência e castidade, mas não agora'....

Nós, que não aspiramos à santidade e estamos aqui de passagem, podemos (devemos?) desejar várias bolas de sorvete, bombons de muitos sabores, vários beijos bem dados, a água batendo sem pressa no corpo, o coração saciado.

Um dia a gente cria juízo.
Um dia.
Não tem que ser agora.

Por isso, garçom, por favor, me traga: cinco bolas de sorvete de chocolate, um sofá pra eu ver 10 episódios do 'Law and Order', uma caixa de trufas bem macias e o Richard Gere, nu, embrulhado pra presente. OK?
Não necessariamente nessa ordem.

Depois a gente vê como é que faz pra consertar o estrago . . .

Danuza Leão

bolinho caipira de Jacareí


Onde começa a história do bolinho caipira de Jacareí?

Para mim começou por aqui:

Nas ultimas décadas de 1800 duas pessoas vem ao mundo em continentes distantes e tornam-se, de alguma forma, difusores do que hoje é o tradicional bolinho da cidade.

Era inverno na Pomerânia, norte da Alemanha, quando August, agricultor, sofria com a falta de trabalho e ouviu sobre uma viagem para “um lugar onde tudo se plantando dá”. Chegando em casa, sua esposa Ernestine preparava a sopa enquanto os três filhos se aqueciam perto do fogão aproveitando o calor que a lenha proporcionava. Entusiasmado contou sobre o navio que partiria em fevereiro para um lugar quente, bonito e onde poderiam trabalhar e ter dinheiro para que os filhos pudessem crescer.

Ele tinha 56 anos e, viúvo, fazia quase 10 anos que estava casado com a nova esposa que tinha 40 anos, mulher de aparência frágil, porém com energia para seguir o marido. Decidiram arrumar as coisas e partirem de Hamburgo para a vida nova. Foi uma difícil jornada junto com tantas outras famílias que tinham o mesmo sonho.

Depois de dois meses no mar chegaram ao porto de Santos e foram encaminhados à Hospedaria dos Imigrantes onde passaram alguns dias até decidirem embarcar no trem com destino ao Vale do Paraíba para trabalhar nas plantações de café. A família desembarcou em Jacareí para trabalhar numa fazenda. A meninas Mathilde e Albertine eram maiorzinhas e Edouard tinha 4 anos. E com ele a história do bolinho continua.

August veio a falecer pouco mais de um ano da chegada. Para ajudar na casa as meninas começaram a trabalhar numa indústria têxtil. Ernestine gostaria de ter voltado para sua terra, mas esse sonho não se realizou.

Eduoard tinha 7 anos quando nasceu um bebê na casa vizinha, todas as crianças se alvoroçaram para ver a criancinha da casa dos portugueses, era a menina Ana Rita, filha de dona Julia que acabava de nascer. Uma tarde os alemãezinhos foram chamados para ver a menininha no berço. Uma das tias que lá estava se dirigiu à Edouard e vacinou: “Nasceu a sua noiva”.

E foi assim. Cresceram juntos e quando a menina completou 14 anos vestiu grinalda e flores de laranjeira para se tornar a esposa de Edouard, então com 21 anos trabalhava no comércio.

A nova família crescia e cada vez mais dificuldade para criar os filhos. Ela tinha o apelido de Nicota e ele era Edo. Dona Nicota era excelente cozinheira, e ela criava como podia receitas com os parcos recursos para alimentar a família. Edo era um homem recatado, quase tímido, sofrendo preconceitos por sua ascendência germânica em um momento político-social conturbado no mundo com a Primeira Grande Guerra. Não conseguia boa remuneração nos trabalhos que encontrava.

Foi numa conversa ao pé do fogão de lenha, como fizeram August e Ernestine, que Edo e Nicota decidiram mais uma vez mudar os rumos da família para garantir a sobreviência. Era o ano de 1925 e compraram um box no Mercado Municipal de Jacareí e lá montaram o Botequim do Café. Nicota preparava salgados e doces, o ponto ficou conhecido e muita gente começou a ir ao mercado provar os quitutes daquela senhora pequena que produzia grandes sabores. E dentre tudo que fazia o que tinha mais destaque eram os bolinhos de farinha de milho branca recheado com carne de porco que ela havia aprendido com a mãe, eram os prediletos de Edo também que a ajudava no botequim com as compras e a contabilidade.

Esse bolinho chamado de “caipira” (que é como é chamada a pessoa que vive na roça) deve sua criação aos tropeiros que passavam pelo Vale do Paraíba em direção ao interior, onde primeiro foi cultivado o milho, vindo dos países do leste da América do Sul. O milho é o alimento de milhares de anos dos povos da região do atual México e que primeiro se espalhou para o sul e depois para o mundo. Quando os tropeiros voltavam carregavam a farinha de milho pois era mais leve que a de mandioca para carregar no lombo dos burros, e a carne de porco para o recheio encontravam nas pequenas criações pelo caminho. Foram os primeiros tropeiros que trouxeram o milho para a região do Vale, ensinaram a fazer a farinha e o bolinho. Como seu caminho acompanhava o percurso do Rio Paraíba do Sul, rico em peixes, uma das variações do bolinho era com recheio de peixe, principalmente o lambari.

E entre 1925 e 1953 dona Nicota trabalhou dia e noite fazendo seus quitutes e fritando bolinhos. Ficou viúva e continuou na labuta para criar os filhos. As filhas mais velhas a ajudavam no Botequim até quando ela, já envelhecida, tinha dificuldades para continuar com esse encargo e vendeu o negócio, que continuou no Mercado por muito tempo ainda.

Octávia, irmã de Nicota casou-se com um soldado e foram morar em Caçapava onde tinha um batalhão do exército e lá seguiu o exemplo da irmã para ajudar a família, difundiu o bolinho caipira usando a farinha de milho amarela que era mais comum.

Devagar a simples receita de farinha, água e carne se espalhou por todas as cidades da beira do rio e em cada uma tem uma nota diferente, um tempero, um modo de fazer.

A receita original que dona Nicota fazia no Botequim do Café em Jacareí e que tornou apreciado o bolinho caipira é essa:

BOLINHO CAIPIRA DE JACAREÍ

(receita da minha mãe, original da minha avó Nicota)

ingredientes:
1 prato fundo de farinha de milho branca
1 colher cheia de polvilho (de preferencia doce)
1 maço de cheiro verde, predominando alfavaca (o majericão miúdo)
sal a gosto

como fazer:
Misturar bem com as mãos, esfarelando, adicionando água em temperatura ambiente até dar ponto para enrolar.
O recheio pode ser linguiça ou carne de porco picadinha,
o recheio mais pitoresco é com peixe, principalmente lambari.
Fritar em oléo bem quente.

por Jussara Gehrke, neta de Edo e Nicota

Amigas


Segunda-feira, 7 e 15 da manhã. Elas batem papo animadamente enquanto esperam a abertura do supermercado, às 7 e meia. São sempre as primeiras clientes a entrar. Lá dentro, escolhem frutas e verduras com cuidado; poucas, mas bem selecionadas. No balcão de frios pedem apenas “mezz’etto” (cinquenta gramas) de presunto cru ou coppa. Pães, apenas dois. Quando chegam ao caixa agem como se não se conhecessem. A primeira leva sempre uma sacola de pano; a outra, lhe torce o nariz e prefere os sacos plásticos vendidos a cinco centavos de euro, que ela diz reaproveitar. Parte do ritual, a moça no caixa pergunta:

– Quantos sacos?

– Um só. – Responde.

– Olha que não cabe…

– Eu só pago um. Dou um jeito de caber.

A caixa lhe dá um saco, que ela, ao tentar abrir, descobre serem dois. Ela olha para a caixa – que finge uma cara séria – e diz, dando de ombros:

– É o destino…

A caixa pisca para o cliente seguinte, espectador da cena divertida. Ela divide a compra nos dois sacos e sai.

Caminham devagar até a rua onde moram, comentando as notícias do jornal da manhã, as receitas do dia anterior, os prazeres e desprazeres dos netos, gatos, filhos, maridos, noras, vizinhos e políticos locais. Nessa ordem. Planejam o almoço com os produtos frescos que encontraram. Voltarão à tarde para escolher o jantar. À noite, depois de arrumadas as cozinhas e os maridos, sentarão à mesa que elas mesmas colocaram embaixo da árvore, na pracinha do bairro, e jogarão briscola com as outras amigas. Até às 11, 11 e meia, quando o calor desses dias é substituído por uma brisa fresca, que permite abrir as janelas e refrescar um pouco as casas antes de dormir.

Até sexta-feira a rotina não muda. Ou muda pouco, com alguma consulta médica ou um novo dentinho de um neto a ser comentado. Quem separou de quem, a briga de madrugada no bar, uma relação extra-conjugal do político da vez ou a mocinha que tenta fazer carreira do modo mais fácil são assuntos corriqueiros, mesmo que não passem de invenções só para ter assunto.

Sábado é il giorno di mercato (o dia da feira). Saem cedo para escolher peças de roupas selecionadas com a mesma atenção que merecem as frutas e verduras no supermercado. Saem cedo para não serem vistas pelas amigas. Voltarão mais tarde para comprar temperos, frutas, queijo, produtos biológicos e alguma peça para substituir no fogão quebrado. Nesse momento, fazem questão de parar para conversar com quem encontram, mesmo que isso atrase o almoço. Afinal, é sábado.

Domingo é dia de missa. Passaram a tarde de sábado preparando a massa que servirão no almoço das respectivas famílias. O dia correrá calmo mas rico de novidades, como o sermão do padre endereçado a algum pecador, ou a nova asneira de uma das noras. Elas se encontram na pracinha e caminham para a igreja, meia hora antes do padre. Dentro da igreja, deixam aos jovens todo o auxílio à preparação da cerimônia. Permanecem sentadas no primeiro banco, conversando em voz baixa até que a igreja fique lotada e o padre inicie a missa. Os cotovelos impedem que qualquer um lhes tire a honra de receber a comunhão antes dos demais fiéis. Saem às pressas, como se atrasadas. Sentam-se em uma das mesinhas do café na praça principal e tomam um café demorado. Às vezes um pedaço de crostatta di marmelatta. Voltam para casa – conversando sempre – e se despedem. O domingo com a família se prolongará até a hora de dormir e cada uma estará presa com os próprios netos, filhos, gatos, maridos, noras. Nessa ordem. Mas amanhã é segunda-feira e a vida recomeça.

Na xícara do amor

cheia de afeto prá dar
com chá e com sorriso
com leite e mel
com açucar e canela
com esperança de criança
quente numa noite de inverno
gelada num verão bem amarelo













O amor não tem nada a ver com o que esperamos conseguir, apenas com o que esperamos dar; quer dizer, tudo.

(AD)

a força do hábito

(foto Msz)

Vamos criar o hábito de ter hábitos saudáveis.
Vamos criar o hábito de nos procurar,
e achar coisas boas em nós mesmas
Vamos criar o hábito de dizer Bom Dia
para o dia, para a vida, para o amanhã
Vamos criar o hábito de seguir sempre
em frente..Avante!



cinco hábitos


Cinco hábitos para reverter os lapsos:
Pesquisas recentes mostram que o estilo de vida influencia as funções dos neurônios. Escolhas saudáveis, portanto, podem prevenir e até mesmo reverter as falhas na memória. Especialistas da área revelam os cinco principais hábitos que, incorporados ao cotidiano, podem assegurar ou avivar suas lembranças.



- Durma bem:

O senso comum diz que com uma boa noite de sono o cérebro funciona melhor e lembra melhor. Diversos estudos sugerem que, durante o sono, o cérebro processa as experiências do dia, fortalecendo as conexões entre neurônios que foram formados durante o dia. Isso pode permitir lembrar a informação mais facilmente no dia seguinte. Especialistas também acreditam que, enquanto dorme, o cérebro do indivíduo enfraquece algumas conexões neuroniais antigas para dar espaço a novas. "Esse processo atua como uma faxina, descartando informações desnecessárias", explica Marcos Frank, Ph.D, professor assistente de Neurociência da Universidade da Pensilvânia. Para manter o bom funcionamento da memória, a maioria das pessoas precisa ter, no mínimo, 8 horas de sono por noite. Algumas pesquisas mostram que exercício aeróbico intenso e um banho quente de 60 a 90 minutos podem ajudar a conseguir essa quantidade de sono pelo aumento da temperatura corporal e pela liberação de hormônios que despertam o sono. Para o efeito da sedação, é preciso fazer estas atividades, no mínimo, duas horas antes de ir dormir. Se forem feitas na hora de ir para a cama, elas fazem efeito contrário.

- Mexa-se:
Especialistas concordam que práticas aeróbicas melhoram a memória porque elevam a qualidade do sono. Mas atividades físicas podem trazer outros benefícios. Feitos a qualquer hora, exercícios moderados fazem com que o cérebro receba mais sangue, o que significa que ele adquire mais oxigênio e nutrientes. Ambos auxiliam os neurônios a trabalhar de forma mais eficiente. Exercícios aeróbicos também aprimoram a memória pela liberação do stress, diz Victoroff. Quando o indivíduo está estressado, libera hormônios como o cortisol, que produz energia para ajudar o corpo a lidar com uma situação desafiadora. No entanto, esses hormônios danificam a memória central. Estudos em animais mostraram que, depois de poucos dias de exposição a altos níveis de cortisol, células do cérebro da memória central começaram a morrer. Praticar atividades físicas faz com que o corpo "queime" a energia extra induzida pelo stress, reduzindo os níveis de cortisol. Para isso, bastam pelo menos 30 minutos diários de exercícios moderados, como andar ou pedalar.

- Inclua cafeína e chocolate:
De acordo com pesquisadores, consumir um pouco de cafeína e chocolate por dia pode ajudar a reter melhor as informações. Antes, porém, é preciso escolher o tipo certo. A cafeína deve ser adquirida de chá verde ou preto. O consumo da substância fará com que o indivíduo se sinta mais alerta, absorvendo melhor as novas informações. A cafeína também possui importantes antioxidantes, que quebram as células "danificadas" do cérebro. É o que diz Jeff Victoroff, professor associado da Clínica Neurológica da Escola de Medicina da Universidade da Califórnia, em Los Angeles, e autor de "Salvando seu cérebro" (Bantam, 2002). A única ressalva é que o chá não deve ser tomado com leite, diz Victoroff, porque ele interfere na absorção desses antioxidantes. O chocolate ainda é polêmico, já que nada ainda foi comprovado. No entanto, pesquisadores suspeitam que os componentes presentes no chocolate escuro, chamados procyanidins, agem contra a oxidação e inflamação, dois efeitos que envelhecem o cérebro. Alguns cientistas acreditam também que os procyanidins também podem contribuir para melhorar a memória porque aumentam a circulação sangüínea. "Assim, o cérebro consegue mais oxigenação e nutrientes", explica Victoroff.

- Opte pela gordura certa:
Para manter o cérebro em funcionamento, é preciso comer gordura diariamente. Mas, assim como a cafeína, escolher o tipo certo é fundamental. Estudos mostram que os ácidos do Ômega-3 podem evitar a perda das funções cognitivas. Certos tipos de peixe e suplementos de óleo de peixe, sementes de linho, canola, azeite e nozes contêm esses ácidos. Segundo alguns pesquisadores, todos os peixes contêm componentes que melhoram o cérebro. "Se eu tivesse que dar um simples conselho, eu diria que comer uma porção de peixe, como salmão ou sardinha, 4 vezes na semana deixa o cérebro muito bom". Por outro lado, especialistas concordam que gorduras ruins (encontradas em óleos hidrogenados) são a pior coisa para a memória. Uma dieta rica em gorduras reduz o sangue nos vasos do cérebro e baixa os níveis de HDL (colesterol bom), cuja função é evitar o entupimento nos vasos sangüíneos. Essas gorduras ruins são encontradas em batatas-fritas, frituras e bolos que contêm margarina ou óleo.

- Desafie seu cérebro:
Pesquisadores mostram que a estimulação intelectual é a melhor maneira de fazer com que o cérebro trabalhe bem durante toda a vida. Alguns hobbies intelectuais desafiadores, como palavras-cruzadas e quebra-cabeças, ou uma boa leitura também podem impulsionar o funcionamento do cérebro. Impor desafios previne a deterioração cognitiva porque fortalece as conexões nervosas utilizadas freqüentemente, diz Randy Buckner, professor associado de psicologia da Universidade de St. Louis. Algumas teorias dizem que estas conexões se desintegram não importando o que faça, mas estimular o cérebro o pressiona a criar outras conexões para compensar a deterioração, explica Buckner. O ideal é escolher um hobby que desafie partes do seu cérebro que o indivíduo não costuma trabalhar. "Caso o trabalho diário já seja intelectual, o melhor a fazer para o cérebro é ir para casa e ouvir música, pintar ou andar na natureza", diz Dharma Singh Khalsa, presidente do Alzheimer's Prevention Foundation.

do blog de Gladis Silva http://terapiasnaturaisesaude.blogspot.com

cara nova


este blog vai mudar de cabeçalho, estou esperando fotos novas dos jilós para fazer outro lay out, por enquanto só as duas aí do lado, chiquetérrimas que mandaram.

Dançaremos pelas calçadas, vielas, ruas, alamedas de flores,
pelas esquinas, quinas e encruzilhadas
Dançaremos nas casas, nas salas, nas varandas
no entardecer....no amanhecer
Dançaremos Régis pelas estradas da vida
nas hortas, pomares e jardins
Não cansaremos nunca, pois também dançaremos
no horizonte, no céu, nas nuvens.












Vai ter uma festa
que eu vou dançar
até o sapato pedir pra parar.
Aí eu paro
tiro o sapato
e danço o resto da vida.

(Chacal)

4 DICAS PARA CUIDAR DA ESCOVA DE DENTES


1- Troque-a a cada 3 meses

2- Lave-a bem após a escovação

3-Borrife nas cerdas (uma vez ao dia) um antisséptico bucal à base de clorexidina a 0,12%

4-Guarde-a em armário fechado.
(folha sp)













o que escrevo
é apenas parte
do que sinto
a outra parte
finjo que minto
e acredito


(Lau Siqueira)