Quisera sonhar um dia
Não sonhei não fui capaz
Afinal mal eu sabia
Que o tempo voltava atrás!
O Outono se reanima
Em fúria desenfreada
Reabre a porta fechada
Reinventa a minha sina!
Uma vaga de ternura
Lançando no ar queixume
Reacende a chama em lume
Do amor que sempre dura.
Meia noite e meia hora
Como o repicar dum sino
De mim toma conta agora
O clamor do desatino!
Meio composto por fora
Em desalinho por dentro
De mim toma conta agora
Um primaveril rebento.
Vergôntea esverdeada
Esperança dos meus sonhos
Que espera os dias risonhos
Da vida sempre sonhada.
Meu relógio ferrugento
Tu não andavas parado
E, por fim, me dás, a tempo,
O tempo mais esperado!
14/12/2005 – 22:00 h
Abel – Um poeta blogueiro das terras de além mar
Um comentário:
bonita poesia Cássia, vc anda se inspirando mesmo no outono!
esses pontinhos devem ter vindo quando vc copiou do outro blog e colou aqui.
geralmente quando copia e cola tem que editar o post antes de publicá-lo.
devagar todos vão aprendendo, é assim mesmo, eu ainda tenho muito que aprender, apesar de já há 3 anos fazer blogs!
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