Liberdade |
Fernando Pessoa | |
Ai que prazer Não cumprir um dever, Ter um livro para ler E não o fazer! Ler é maçada, Estudar é nada. O sol doira Sem literatura. O rio corre, bem ou mal, Sem edição original. E a brisa, essa, De tão naturalmente matinal, Como tem tempo não tem pressa... Livros são papéis pintados com tinta. Estudar é uma coisa em que está indistinta A distinção entre nada e coisa nenhuma. Quanto é melhor, quando há bruma, Esperar por D. Sebastião, Quer venha ou não! Grande é a poesia, a bondade e as danças... Mas o melhor do mundo são as crianças, Flores, música, o luar, e o sol, que peca Só quando, em vez de criar, seca. O mais do que isto É Jesus Cristo, Que não sabia nada de finanças Nem consta que tivesse biblioteca... |
3 comentários:
Gostei muitíssimo do blogue. Acho que vou acompanhar esse jiló aí! Tenho 61 anos e também tenho um blogue (bem diferente do jiló). É o http://jornaldebordo.blogspot.com que tem música para oito horas de duração. Suspeito que vocês vão gostar muito. Acabo de receber um e-mail dizendo que a seleção musical é de tirar o fôlego. Pois então, engasguem com as músicas!Mas cuidado para não morrer afogadas nas lágrimas!!!
Saí mas volto logo!
Bob do Jornal de Bordo!
Gostei muitíssimo do blogue. Acho que vou acompanhar esse jiló aí! Tenho 61 anos e também tenho um blogue (bem diferente do jiló). É o http://jornaldebordo.blogspot.com que tem música para oito horas de duração. Suspeito que vocês vão gostar muito. Acabo de receber um e-mail dizendo que a seleção musical é de tirar o fôlego. Pois então, engasguem com as músicas!Mas cuidado para não morrer afogadas nas lágrimas!!!
Saí mas volto logo!
Bob do Jornal de Bordo!
João,
Esse poema é tudo.
Parabéns pela escolha. Também amo Fernando Pessoa...
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Bob,
Que bom que gostou do nosso Blog!
Volte mais vezes.
Será sempre bem-vindo!
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